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HONDURAS É AQUI. E AGORA!
Raul Longo
Não se fala mais do Haiti, o penúltimo golpe patrocinado pelos E.U.A. que as Forças Armadas brasileiras assumiram a reorganização para evitar merda maior.
Ao lado, quando o golpe vencedor na República Dominicana aconteceu nos tempos das ditadura do Brasil, fomos representar os interesses norte-americanos na mesma ilha.
O sistema proposto pelos E.U.A. (que em nada difere do antigo sistema capilista europeu) não sobrevive sem a espoliação de uns, para a espetacular sobrevivência de outros.
As casas, ilhas e fazendas de "Caras" não existiriam sem a catarse de seus leitores que sonham nos infernos do cotidiano pelos paraísos das putarias Globais ou de Editora Abril (também foi assim no Império Romano onde os escravos sonhavam em participar das bacanais se vencessem os tigres e leões das arenas - depois PFL e hoje DEMO/TUCANOS).
Afinal, somos ou não somos todos cristãos? Talvez continuemos a ser todos milinarmente idiotas. Mas o que importa?
"A vida não pára, não!" - canta Lenine. E o mesmo E.U.A., nos tempos, consumam o golpe de Honduras até invadir a sua, minha casa.
O que o resto do mundo tem a ver com Honduras? O que minha casa tem a ver com Honduras?
Nada a não ser olhos lacrimejados à cegueira. Nada a não ser escrotos estrangulados à castração. Nada a não ser seios amassados à extirpação. Nada a não ser a morte no Afeganistão, e do seu vizinho.
Nada a não ser jovens enviados a imposição dos sistemas de espoliação dos E.U.A. Ou das organizações de um país escravizado por corporações privadas, tão quanto a Chiquita Brands, antiga Unidet Fruit, hoje da dinastia imperial nazista do petrodólar: a Bush.
"A vida não pára, não!" - canta Lenine. E o presidente negro dos E.U.A. vem condenar a ignorância do policial branco que aprisiona o professor negro por querer entrar em sua própria casa.
Não há casas. Não existe nem nunca existiu propiedades na grande nação branca da democracia que exterminou as gerações de Touro Sentado.
O presidente negro não sorri para acusar a discriminação no império nazi-fascista. E também não sorri seu mundialmente famoso sorriso largo, para se retratar da acusação. Mas o negro acusou e é o que importa.
"A vida é tão rara." - canta Lenine, mas mesmo "-...quando o povo pede um pouco mais de calma" a vida não pára. Não pára, não.
Quantas acusações se retrataram no acicate do látego? Quantos lamentos, até descobrirmos que nada preside mais do que nós. Quanto teremos de suportar o látego até aprendermos que as Honduras são aqui, e agora.
O presidente negro não preside, diz o mundo.
Estamos numa guerra muda. Calada. Até que o verdadeiro exército contenha o poder dos poucos, dos mínimos, dos merdas que transformaram o mundo em tão grande cloaca que nem a sobrevivência dos troços será possível.
Ou seremos os troços? Nós somos os merdas? Mas que merda é essa!
Estamos diante de um tempo em que as multidões decidem a democracia. Aqui e em Honduras. Aqui e em Tegucigalpa. Aqui e em Porto Alegre, como na história do amigo abaixo. Talvez gaúcho, quem sabe? Talvez não, pois ainda segundo Lenine, em outra música: "Todo mundo tem direito a vida, tudo mundo tem direito igual."
Pode ser difícil entender isso, mas lá no Rio Grande do Sul já se decidiu que o enterro segue.
E quem somos nesse enterro em Honduras?
Canta Lenine: "- Olho na pressão, tá fervendo! Olho na panela!"
MORTE AO MORTO! Com as próprias forças do já morto!
Ou morremos todos. Segue o enterrro:
Ao lado do caixão da Yeda tem vários brigadianos.
Nisso aparece uma velhinha com uma sacola, e começa a por dentro do
caixão umas cenouras, tomates, alfaces enquanto os brigadianos olham
para ela surpresos.
Enquanto a velha continua a colocar alimentos no caixão, um dos
soldados pergunta para ela:
- Senhora, por favor, o que está...fazendo?
A velha, enquanto continua a colocar a comida, responde:
- O que você quer, meu filho, que os coitados dos vermes comam somente merda?
IMPORTANTE:
TODO AQUELE QUE RECEBER ESTA PIADA, TEM A OBRIGAÇÃO MORAL DE, EM
DEFESA DA ÉTICA E DA DEMOCRACIA, RETRANSMITÍ-LA A PELO MENOS 10
PESSOAS.
SE VOCÊ ROMPER A CADEIA, A YEDA PODE SE REELEGER...
ODEIO CORRENTES, MAS ESSA É POR UMA BOA CAUSA.
Raul Longo é jornalista, escritor e colabora para a AAA - PressAA
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PressAA
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