sábado, 5 de dezembro de 2009

Obama, os truques do "negro de alma branca"

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THE LEVEL OBAMA – GOOD BOY BO

Laerte Braga

Segundo a rede CNN a popularidade do presidente Barack Obama caiu a níveis inferiores a 50%. Nos Estados Unidos, tirando New York e Chicago, vida inteligente é difícil. Em Miami e Los Angeles, por exemplo, é possível encontrar pessoas pelas ruas tugindo, mugindo, ou então urrando, a começar pelo governador da Califórnia Arnold Alois Schwarzenegger. Isso quando não estão balindo. O governador, quando jovem e saiu de sua terra Natal para a redenção na América, comprou o manual de Charles Atlas.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1404050-6174,00-CACHORRO+DA+FAMILIA+OBAMA+GANHA+BLOG+E+TWITTER+EXTRAOFICIAIS.html

O endereço acima é o do twitter de BO, o cãozinho da família Obama. É atualizado diariamente, traz os pensamentos e opiniões de BO. No dia de Ação de Graças, por exemplo, BO foi acordado com Sasha com um beijo, um abraço e a declaração “eu amo você”. Registrou que não se cansa nunca de ouvir esse tipo de confissão e por isso lambeu-lhe o rosto.

Sugiro BO para o lugar de Obama.

A bem da verdade, em alguns cantos de Los Angeles, Hollywood, tanto existe essa indústria da máquina de fabricar abóboras como resquícios de vida inteligente, dos tempos de Billy Wilder, por exemplo.

Miami não tem jeito. Elegeu um Bush governador, saiu de lá a fraude que “elegeu” outro Bush presidente e pior, virou modelo de exportação. A Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, antiga Cidade Maravilhosa (ninguém sobrevive a César Maia, Rodrigo Maia, Garotinho, etc), é cópia escarrada de Miami. As pessoas costumam levar cachorrinhos ao cabeleireiro em helicópteros para que os coitados não sofram com o stress do trânsito. Vai levar tempo ainda, mas estão aprendendo a andar de quatro para os males da coluna. Fazem exercícios diários em shoppings.

Nixon quando perdeu as eleições para Kennedy em 1960 foi tentar ser governador da Califórnia. Não conseguiu. Não percebeu que para ser governador do estado era necessário ser um estúpido e isso ele não era. Tramp, sim, vigarista de primeira linha, mas faltava a estupidez. O atual governador reúne as duas “virtudes”, como antes Ronald Reagan. Governou a Califórnia e os EUA.

Schwarzenegger não vira presidente por um impedimento constitucional. É americano naturalizado, tem green card, não é nativo.

Seria interessante que BO desse uma coletiva na Cervejaria Casa Branca para expor seus pensamentos e pontos de vista sobre, por exemplo, a enrolação que chamam de acordo em Honduras e terminou na eleição de um representante da OPUS DEI (organização terrorista/católica, à qual pertencia Francisco Franco, ditador espanhol, e pertence o atual papa, Bento XVI).

Ficção ou não, a OPUS DEI é retratada em seu inteiro teor boçal no livro e no filme O CÓDIGO DA VINCI. E quando me refiro a ficção falo do livro e do filme, não da OPUS DEI. Está lá o cardeal hondurenho rezando Heil Hiltler desde o golpe de julho. Tentaram rezar na Venezuela, não deu certo.

Abençoa torturadores, militares estupradores, esse tipo de gente piedosa e subalterna a Washington.

O grande receio de Woody Allen em filmar fora de New York é exatamente ser vitima de alguma armadilha da CIA e acabar sendo cooptado pelo espírito de Los Angeles ou de Miami. Preferiu Barcelona, tinha a garantia de segurança absoluta e acabou fazendo um belo filme, como todos os que faz. Num dos seus filmes revela o inteiro teor mamãe olha eu aqui de Los Angeles.

Valeria a pena ouvir BO sobre os 30 mil homens (eram 40 mil, por medida de economia Obama cortou 10 mil) enviados ao Afeganistão para “terminar o serviço”. BO é um “cão d’água português”, e afegãos, na avaliação dos cervejeiros de agora ou antes na Casa Branca, são “cães sarnentos” que não conhecem sequer catchup.

Marilyn Monroe usou muito para subir na carreira e, num determinado momento, já estrela, confessou isso de público. Marlene Dietrich, alemã, foi clara. “É mania de americano, e quem usa não come nada, só catchup mata o gosto de tudo”.

Você acha o dito cujo catchup em todos os cantos do mundo e acondicionado em pacotinhos bonitinhos e ordinários.

Quando perdeu as eleições para governador da Califórnia, em 1964 ao que me lembre, Nixon percebeu que seria mais fácil dar a volta por cima sendo candidato a presidente em 1968. O outro candidato, Hubert Humphrey, vice de Johnson era um sujeito inteligente, sinal que só ganharia em New York e Chicago, um ou outro lugar, mas assim mesmo por acidente de percurso. Foi barbada e foi por aí que Richard Milhous Nixon morto politicamente ressuscitou.

John Kennedy estava morto, Robert também e Edward havia se enrolado numa confusão com a secretária, isso nos EUA dá “perda de eleição”. No Brasil termina nas páginas amarelas de VEJA (desde que se pague o preço cobrado como o fez José Roberto Arruda), ou então na PLAYBOY.

Se for como a secretária de Marcus Valério, nem naquelas historinhas antigas de Zéfiro. No máximo consegue um mandato de vereador, coisa assim.

Imagino que BO deve ter opiniões sobre o Irã. Não tem importância que não faça a mínima idéia do que seja a Revolução Popular Islâmica, mas é preciso ter opiniões e estar com a paciência prestes a se esgotar com o presidente Ahmadinejad, em nome do american way of life.

Poderia conversar com o peru perdoado por Obama, o CORAGEM, avaliar a situação e emitir um conceito que pelo menos permita a Obama (El Blanquito, mas para os golpistas hodurenhos é El Negrito mesmo) a tentar sair dos índices negativos nas pesquisas.

Acender a árvore de Natal da Casa Branca não foi o suficiente para dar um pulo no IBOPE de lá.

Duvido que BO pergunte em seu twitter se alguém quer um bom dia e peça que digam “eu”, os que assim o desejam, mesmo porque não tem aquele dilema “bonneriano” sobre qual gravata usar para as mentiras de cada dia no JORNAL dito NACIONAL.

Eu, se fosse Obama, incluiria BO no desjejum matinal. É quando recebe os assessores imediatos, as notícias do dia. As avaliações sobre desempenho, sobre atos do governo, lê jornais, essas tarefas inglórias de quem se sacrifica pela “pátria”.

Ia ter um problema, contratar também o editor do twitter de BO, o que interpreta os pensamentos e opiniões do cão d’água português. Dizem que o tal twitter é extra-oficial e ninguém conhece quem o faz. Bobagem. É só achar o primeiro marqueteiro que estiver de bobeira na Cervejaria e está liquidado o assunto.

Se as opiniões de BO forem um tanto disparatadas em relação ao senso patriótico dos norte-americanos, enfurecer Dick Chaney e o senador John McCain, paciência, não se pode agradar a todos ao mesmo tempo.

E ainda bem que BO é um cão d’água português, não nasceu na Califórnia e nem na Flórida, especificamente em Miami, imagino que seja assim, do contrário vai ser um desastre absoluto. Não custa tentar.

Vai ser de grande utilidade no país onde o esporte preferido é tiro ao alvo humano em bases militares, em escolas, em escritórios, nas ruas, ou então em “seres inferiores” como palestinos, afegãos, iraquianos, colombianos, latinos de um modo geral. Pode explicar esse fenômeno da “liberdade e da democracia”, ou então melhorar a mira.

E garantir a Israel o direito de “legitima defesa”.

Calígula não nomeou seu cavalo Incitatus para o Senado? Ora, onde John McCain é senador não faria a menor diferença BO ser Secretário de Estado, por exemplo. Kissinger já foi... Até Gerald Ford foi presidente da República… Nem quero falar de Bush, pai, filho ou irmão. E nem vou meter Ariel Sharon no meio, é pré-primata.

Esses são texanos e no Texas só conhecem petróleo, ainda não inventaram a roda ou um meio de comunicação além de bang-bang. Mas já descobriram que um osso de um inimigo abatido na luta pela posse da água pode ser transformado em um stick mortal.

Roubar água dos outros é com Israel.

Kulbrick, num plano mais geral mostrou isso no incrível “2001, uma Odisséia no Espaço”.

Quem sabe Bo ensina a Obama aquela canção que Hal começa a cantar assim que começa também a ser desativado.

Caso a taça quebre no final e o cara esteja em Júpiter, tudo bem. Não vai ser a primeira vez, entra um bebê para começar tudo de novo.

Um jogo de hóquei no gelo resolve todas as pendências. Só do joelho para cima e não vale tirar sangue. Só se for aquele sangue verde dos jogos de vídeo game, igualzinho ao que se vê na tela dos bombardeios que despejam bombas numa cerimônia de casamento (nada a ver com Altman) para eliminar terroristas e depois explica que “foi um lamentável engano”.

Chamem BO antes que seja tarde. O level Obama é para iniciantes, por isso pior que elefante em loja de louças. Está quebrando tudo e sendo devorado que nem mingau quente, do jeito que mineiro faz, pelas beiradas.

Nem que Walt Disney fosse vivo e tentasse um Pateta II. Pateta era ingênuo, mas decente. Não era mentiroso e tampouco um cínico.


Obama lembra Nixon. No debate final com Kennedy em 1960 a maquiagem derreteu com o calor do estúdio e deu a impressão de cansaço, de desânimo. Foi decisivo o fato segundo alguns especialistas nessas bobagens televisivas, mas que acabam definindo a vida de mortais comuns, os que pagam.

A graxa negra que Obama passou para fingir-se negro está derretendo e o branco ariano do novo Reich começa a ficar visível.

Dizzie Gillespie era mais autêntico, mesmo parecendo preconceituoso. Candidatava-se a presidente pelo Bronx, New York, lógico. O programa de governo era simples, trocar a divida externa brasileira pela mulata brasileira. A diferença fundamental é que Gillesppie produzia sons deliciosos e uma incrível harmonia nas almas das pessoas. Obama produz um som tétrico de bombas matando inocentes.

Duke Ellington, não. Outro “graxa”. Tocou na festa do branquelo Joe Frazier. Prefiro Count Basie. Tocava para Muhamad Ali. Uma pena, a música de Ellington era única.

BO is the guy


Laerte Braga, jornalista, colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz

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PressAA

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