segunda-feira, 29 de junho de 2009

Revertério de locutório tucano (mas falácias e sofismas continuam os mesmos)

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Propaganda política gratuita do PSDB

Governador José Serra, decida-se, homem! Recentemente o PSDB fez veicular por todas as emissoras de rádio e televisão do país propaganda política gratuita explorando a crise econômica que assola o Planeta, editando falas de alguns ingênuos úteis, para fazer a população acreditar que a “marolinha” seria na verdade-tucana um imenso “tsunami”, monstruoso predador de empregos com carteira assinada. Queria seu partido dizer que os cerca de 800% de aumento no nível de emprego no Brasil do governo Lula, em relação à era FHC, estariam sendo consumidos pela crise.

Bom, vocês devem ter feito pesquisa depois da veiculação da propaganda política gratuita e observaram que o prestígio do presidente não caiu em função do engodo que o PSDB fez ecoar pelos quatro cantos do país através das entenas de TV e ondas de rádio. Portanto agora saíram com essa, que Sabrininha, nossa correspondente orkuteira, nos mandou:

Sabrininha xxx:

Coisas de tucano: em campanha Serra critica antecipação eleitoral

Governador de São Paulo afirma que antecipação da discussão eleitoral não é boa para o país, em razão da crise econômica.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), apontado como um dos prováveis candidatos à sucessão na Presidência da República, disse nesta segunda-feira, em Curitiba, que a antecipação da discussão eleitoral não é boa para o Brasil, em razão da crise econômica.

"Não acho boa essa antecipação, pois tira o foco do trabalho da crise, que é a mais séria desde o começo dos anos 30", afirmou o governador paulista. Na capital paranaense, ele assinou um termo de cooperação tributária com o governador Roberto Requião (PMDB) e fez uma visita ao prefeito Beto Richa (PSDB).

Serra falou de política no gabinete de Richa. Ele acentuou que é normal haver uma mudança de clima às vésperas das eleições. "Mas não estamos em vésperas", disse. "Claro que o ano anterior é um ano político, de conversas, mas não é para criar clima porque dificulta a ação cooperativa para o enfrentamento da crise." [Nota da PressAA: num me engana que nóis num gosta. seja franco, reconheça que vocês continuam dando tiro no pé]

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O deputado Cândido Vaccarezza escreveu este artigo e sua assessoria nos enviou, personalizado ao nosso Editor-Assaz-Atroz-Chefe.

Lula, o PT e a estabilização da economia

Cândido Vaccarezza*

A história recente do Brasil divide-se em dois períodos distintos. Nos anos 90, a década perdida de Fernando Collor a Fernando Henrique Cardoso, que se notabilizaram pela fúria privatizante neoliberal, pela insistência na desqualificação do papel do Estado, pela subserviência aos grandes centros do capitalismo internacional.

A partir de 2003, com o mandato do presidente Lula, nossa política econômica, nossa visão do Estado, do mercado, nossas política sociais e externa permitiram que se abrisse um novo período histórico.

Quando Lula assumiu a Presidência da República, a estabilidade da economia e o poder de compra da moeda estavam por um fio. Foi a política econômica do governo de Lula e do PT que salvou o Real da ruína e deu o salto de qualidade de que o País precisava.

Libertamo-nos do endividamento externo e da dependência do FMI; a dívida pública caiu de 56% para 36% do Produto Interno Bruto; ampliamos o comércio exterior e as reservas monetárias do País; investimos na criação de um forte mercado interno.

O novo modelo econômico - significativamente diferente da gestão tucana - garantiu ao País condições de atravessar a crise mundial com mais vigor. O crescimento econômico, com distribuição de renda e criação de empregos, permitiu a redução na vulnerabilidade do Brasil e tirou milhões de pessoas da miséria, promovendo a inclusão e a cidadania.

Apesar de todo o trabalho dos últimos seis anos, os tucanos insistem em propagar uma lenda segundo a qual o governo FHC estabilizou a economia brasileira. Nada mais falso. Essa lenda, como toda lenda, não resiste à análise dos fatos.

Inflação - A inflação de 2002, último ano da era FHC, chegou a 12,5%. Isto está longe de ser uma inflação civilizada. No dia da posse de Lula, as reservas cambiais do Brasil eram de 30 bilhões de dólares. Mas eram falsas, tratava-se de dinheiro alugado ao Fundo Monetário Internacional. Mais tarde, o presidente Lula devolveria estes recursos ao FMI. Hoje, as reservas cambiais do País estão em torno de 205 bilhões de dólares e somos credores do FMI.

No dia da posse de Lula, o valor do dólar aproximava-se dos R$ 4 e o risco-país beirava os 2.400 pontos. Hoje, o dólar vale R$ 2 e o risco-país gira em torno dos 240 pontos. No dia 1º de janeiro de 2003, a taxa básica de juros, a Selic, era de 25%; hoje ela é de 9,25%, a mais baixa da série histórica dos últimos 20 anos.

Os tucanos gostam de dizer que introduziram o câmbio flutuante. É mentira. A política do PSDB era uma política insustentável de câmbio administrado, o chamado “populismo cambial”, feliz expressão cunhada pelo tucano Bresser Pereira. Em janeiro de 1999, o mercado impôs a FHC a política de câmbio flutuante, apesar de o governo ter tentado um sistema de bandas de variações, na base do “Deus nos acuda”.

A desvalorização do Real naquele momento foi imposta, mas não precisava ser vazada; como foi, pelo menos no entendimento da Justiça, que, em primeira instância, condenou o então presidente do Banco Central Francisco Lopes a dez anos de prisão pelo socorro ao banco Marka, de Salvatore Cacciola, atualmente cumprindo pena numa penitenciária do Rio de Janeiro, depois de ser extraditado de Mônaco.

Os fatos demonstram que, na verdade, em 2003 a economia brasileira nada tinha de estável. Pelo contrário, ela tangenciava a catástrofe. E o governo FHC pedia socorro ao FMI. Os fatos mostram de forma cabal que a estabilidade da economia foi uma conquista do governo Lula. Esta é a verdade. O resto é lenda.

*Cândido Vaccarezza é líder do PT na Câmara dos Deputados.


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Então, governador Serra, para o PSDB vale o quanto pior melhor ou quanto melhor pior?

Decidam-se.

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Inserido às 22h12, de 30/06/2009

Navalha do Paulo Henrique Amorim faz barba, cabelo e bigode


Serra anunciou que a eleição de Lula ia ser “o caos”.

Veja quem estava na reunião do “caos” [foto no ConversaAfiada]

Na foto, como se arquiteta o “caos” O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail do amigo navegante Joselito:
Joselito
Enviado em 29/06/2009 às 23:20
Recordar é viver. Sugiro a leitura no endereço eletrônico abaixo, onde a capanha Serrista,em 17/10/2002, intensificava a chamada “teoria do caos”, referindo-se ao então provável futuro governo petista. A tese era que o PT praticava “estelionato eleitoral. Só para despertar a curiosidade, la vão os nomes dos participantes daquele encontro: Marco Maciel, Michel Temer, José Aníbal, Jarbas Vasconcelos, Arthur Virgílio, Renan Calheiros, Geddel Vieira Lima, Heráclito Fortes, Jutahy Magalhães e Gilberto Kassab.
Leiam e se deliciem, vejam que a teoria do caos do Lula já vem de lá.

http://www.brasilnews.com.br/News3.php?CodReg=6300&edit=Brasil&Codnews=999
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=13160

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PressAA

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