No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha um pedro
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha um pedro no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
* * *
Eles ouvem Mozart, Beethoven, Ravel... Eles leem Rimbaud, Baudelaire, Shakespeare... Eles declamam Drummond, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e tantos outros; mas não entendem patavina! Pois, se entendessem, não fariam nem mesmo diriam tanta merda.
Fernando Soares Campos
* * *
Por favor, me poupem...
Sonia Montenegro 1/7/2009, para a AAA - PressAA
Sempre que eu argumento que a corrupção do PT, o chamado “mensalão” foi um caixa-2 para campanhas eleitorais, que aliás, diversos políticos já confessaram ter feito, como Arthur Virgílio (PSDB-AM), Roberto Brant (DEM-MG), Roberto Jefferson (PTB-RJ), etc. O último, o que denunciou o caixa-2 do PT, chamando de “mensalão”, já desafiou o plenário lotado, para que erguesse a mão aquele o parlamentar que nunca tivesse feito caixa-2 em campanha. Ninguém, absolutamente nenhum dos presentes a ergueu! A única diferença entre eles, é que quando é com o PT, a imprensa noticia com lente de aumento. Tudo fica mais grave e pior.
Aí vem a contestação: “Mas logo o PT, que empunhava a bandeira da ética?” Só que ninguém questiona a razão que levou o partido a ser identificado pela “bandeira da ética”. Obviamente, não foi apenas pelo discurso, porque nunca se viu um partido ou político afirmar que quer ser eleito para roubar, portanto, a razão que levou o PT a ser considerado um partido ético foi exatamente a sua postura e propostas de uma maior transparência na política.
Por exemplo: no dia 13 de março de 2003, no começo do governo Lula, foi derrotada a emenda constitucional do senador Tião Viana (PT), para acabar com o voto secreto, para que a população pudesse saber como votaram os seus representantes. Entre aqueles que votaram contra, estavam: Arthur Virgílio, Tasso Jereissati e Eduardo Azeredo (PSDB), Cesar Borges, Heráclito Fortes, Agripino Maia, e Marco Maciel (PFL/DEM), etc.
Justiça se faça, o PT sempre foi um partido favorável ao financiamento público de campanha, e as “vestais” do PSDB e DEM contra, bem como a grande imprensa, que alega que “certos” políticos querem que a população “ainda” financie suas campanhas
eleitorais, como se o dinheiro do caixa-2 nascesse em árvore. É querer abusar MUITO da nossa inteligência! Claro que a imprensa não quer baratear o custo das campanhas, porque é um tempo em que ela fatura ALTO! E o pior, consegue com os argumentos que atendem exclusivamente aos seus próprios interesses, convencer muita gente bem-intencionada, principalmente as do tipo que “detestam política”.
Aí acontecem os chavões: “então você acha que um erro justifica outro?”, ou “você acha que os meios justificam os fins?”, como se dissessem: “então você é a favor da corrupção?”.
Não, eu não sou definitivamente a favor da corrupção, mas acho que “certos” meios podem justificar certos “fins” SIM. Um bom exemplo disso foi o que fez o Betinho, que recebeu dinheiro de um bicheiro para aliviar a dor de seres humanos que haviam contraído a AIDS. Na época, foi vilmente atacado pela mesma imprensa hipócrita que o santificou após a morte (como se ela fosse algum exemplo de ética). Que falta o Betinho nos faz, e como deve ter sofrido naqueles dias...
O PT chegou à presidência e melhorou o país em todos os aspectos, inclusive no combate à corrupção. Diferentemente do governo anterior, o Procurador Geral da República é escolhido por eleição direta entre os Procuradores, tem total independência, e já denunciou inclusive petistas. Se em toda família tem sempre uma "ovelha-negra", nos condomínios, nos círculos sociais, nas escolas, nas igrejas etc, como pretender que um partido político seja diferente?
No governo FHC, o cargo foi ocupado por Geraldo Brindeiro, por escolha dele e reconduzido até o fim de seu mandato, cujo apelido era “engavetador geral da república”, porque não levou adiante nenhuma denúncia contra o governo e seus muitos aliados.
A CGU - Controladoria Geral da União foi um órgão criado por FHC para evitar que fosse criada uma CPI para apurar uma superabundância de denúncias de corrupção contra o seu governo. Colocou lá a Dona Anadia, que não apurou nada, só aumentou nossas despesas.
No atual governo, a CGU tem atuado com independência, e é responsável pela demissão de diversos prefeitos, cujos números assustam. Só para dar uma idéia, nos últimos 6 anos 2.179 servidores que foram flagrados em atos de corrupção, ou seja, 363 por ano, ou quase 1 por dia!
A Polícia Federal deste governo mudou radicalmente a visão que os brasileiros tinham dela. Foi aparelhada e treinada, e anda aí desmascarando um monte de criminoso de colarinho branco. Aliás, as denúncias que a imprensa exibe são apurações feitas exatamente pela PF, pela CGU ou pela PGR.
Como o Brasil é um país com mais de 500 anos de corrupção e essas instituições estão funcionando republicanamente, muita coisa está sendo denunciada, e a imprensa diz que “esse é o governo mais corrupto da história do Brasil”. Convenhamos! O que querem é que a PF se encarregue apenas dos ladrões de galinha, tanto que quando desbaratou o tráfico criminoso da Daslu, inaugurada pelo Alckmin (PSDB-SP) e onde sua filha trabalha, o ACM (DEM-BA) chorou... Que patético!
Quando eu digo que não é verdade o que a imprensa pretende nos impor, e afirmo que a corrupção no governo FHC foi infinitamente maior, pela falta de argumento mais convincente, vem a ladainha: “Ladrão de tostão, ladrão de milhão”. Estou certa de que, quem inventou essa máxima foi um ladrão de milhão, porque é uma terrível hipocrisia!
Mas gostaria de ir um pouco além, e ousar dizer que considero hoje, diante das regras eleitorais vigentes, o roubo para fazer caixa-2 infinitamente menos grave do que o roubo para botar dinheiro no bolso. Estes casos deveriam ter prioridade de julgamento, por juízes incorruptíveis, respondendo inclusive pelos danos que seus roubos causaram. Meu sonho utópico de pena não seria a prisão, mas a o confisco de todos os bens, e serem obrigados a viver com 1 salário-mínimo até o último de seus dias. E se alguém tentasse dar uma ajudinha, estaria condenado à mesma pena (rs).
FHC foi o presidente contemporâneo campeão mundial no aumento da carga tributária, de 27,9% para 35,86% do PIB, privatizou 76% do patrimônio público, aumentou em 12 vezes a dívida interna e mais que dobrou a externa. Por 3 vezes obteve empréstimos junto ao FMI e Banco Mundial, congelou os salários dos funcionários públicos, pensionistas e militares e a tabela de imposto de renda, fazendo com que os trabalhadores tivessem que pagar mais imposto de renda a cada atualização do salário (ou seja, a correção pela inflação e não a progressão salarial), o salário-mínimo foi corrigido com valores abaixo da inflação. Com tudo isso, FHC não investiu em infra-estrutura: os portos, aeroportos e estradas que não privatizou, foram sucateados e não investiu nem em energia elétrica, que resultou no apagão.
Segundo a Carta Capital de 22/7/09, no último dia 16, o TCU - Tribunal de Contas da União aprovou, por unanimidade, o relatório que valoriza o prejuízo do país por causa do apagão: R$ 45 bilhões (quarenta e cinco bilhões de reais), que daria para construir 6 hidrelétricas de grande porte.
Já o governo Lula, sem privatizar absolutamente nada, mesmo perdendo a CPMF no 2º
mandato, pagou a dívida externa e hoje somos credores internacionais, o que recupera a nossa soberania, porque o FMI dava o pão, e principalmente a “instrução”.
Lula aumentou os servidores públicos, pensionistas e militares, corrigiu a tabela do imposto de renda e concedeu aumentos reais ao salário mínimo, sem contar os milhões de miseráveis que ele tirou da condição extrema pobreza, programa muito combatido pela FIESP e pela imprensa, mas elogiado mundialmente.
Nunca se divulgou que o Delúbio tenha ficado milionário com o chamado “mensalão”. Denunciou-se compra de fazendas milionárias por um filho do Lula em 1ª página, e foram obrigados a desmentir em notinhas pequenas perdidas nas páginas internas dos jornais.
Porém, infelizmente, não foram poucos os que enriqueceram no governo FHC, e nem dá para citar todos, até porque muitos casos não foram nem divulgados, mas exemplos como: os jovens Marcello e Daniel Mendonça de Barros, filhos do economista tucano Luiz Carlos Mendonça de Barros, cuja corretora, a Link, tornou-se, em apenas 4 meses, a 3ª maior do país, favorecida por informação privilegiada na privatização da Telebrás; o Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, que enriqueceu com a privataria; o Ricardo Sérgio de Oliveira, autor da famosa frase: “Estamos no limite da nossa irresponsabilidade”, o Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge, que liberava as verbas para enriquecer ilicitamente, “ao menos(?)” o juiz Lalau, a carta encontrada na casa do sócio, o economista Sérgio Bragança, que revela ter US$ 1,67 milhão depositados em uma conta bancária no exterior que pertenceria ao Chico Lopes, presidente do Banco Central de FHC, o economista André Lara Resende, denunciado pelo jornalista Luis Nassif em seu livro, Cabeças-de-planilha, etc e muito!!!
Sem argumentos para as comparações, os demo-tucanos diziam que o Lula tinha sorte porque o FHC tinha tido que enfrentar crises externas, mas no governo FHC, crises em países pequenos como México ou Argentina, faliram o Brasil. O Lula está enfrentando a pior crise econômica mundial depois da Grande Depressão de 1929, notadamente nas maiores economias do mundo - EUA e Europa, e nós não falimos, pelo contrário, emprestamos dinheiro para o FMI.
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PressAA
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Lula aumentou os servidores públicos, pensionistas e militares, corrigiu a tabela do imposto de renda e concedeu aumentos reais ao salário mínimo, sem contar os milhões de miseráveis que ele tirou da condição extrema pobreza, programa muito combatido pela FIESP e pela imprensa, mas elogiado mundialmente.
Nunca se divulgou que o Delúbio tenha ficado milionário com o chamado “mensalão”. Denunciou-se compra de fazendas milionárias por um filho do Lula em 1ª página, e foram obrigados a desmentir em notinhas pequenas perdidas nas páginas internas dos jornais.
Porém, infelizmente, não foram poucos os que enriqueceram no governo FHC, e nem dá para citar todos, até porque muitos casos não foram nem divulgados, mas exemplos como: os jovens Marcello e Daniel Mendonça de Barros, filhos do economista tucano Luiz Carlos Mendonça de Barros, cuja corretora, a Link, tornou-se, em apenas 4 meses, a 3ª maior do país, favorecida por informação privilegiada na privatização da Telebrás; o Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, que enriqueceu com a privataria; o Ricardo Sérgio de Oliveira, autor da famosa frase: “Estamos no limite da nossa irresponsabilidade”, o Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge, que liberava as verbas para enriquecer ilicitamente, “ao menos(?)” o juiz Lalau, a carta encontrada na casa do sócio, o economista Sérgio Bragança, que revela ter US$ 1,67 milhão depositados em uma conta bancária no exterior que pertenceria ao Chico Lopes, presidente do Banco Central de FHC, o economista André Lara Resende, denunciado pelo jornalista Luis Nassif em seu livro, Cabeças-de-planilha, etc e muito!!!
Sem argumentos para as comparações, os demo-tucanos diziam que o Lula tinha sorte porque o FHC tinha tido que enfrentar crises externas, mas no governo FHC, crises em países pequenos como México ou Argentina, faliram o Brasil. O Lula está enfrentando a pior crise econômica mundial depois da Grande Depressão de 1929, notadamente nas maiores economias do mundo - EUA e Europa, e nós não falimos, pelo contrário, emprestamos dinheiro para o FMI.
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